Desde sua fundação, em 1954, a refinaria se tornou parte do tecido social e econômico da cidade, contribuindo de maneira significativa para o crescimento e desenvolvimento do Rio, ajudando a moldar também o seu futuro.
Ao longo das décadas, a Refit expandiu sua atuação, gerou empregos, inovou o setor de óleo e gás brasileiro e, ainda, contribuiu ativamente com o progresso social da cidade maravilhosa.
Clique na seta ao lado e conheça mais dessa história.
O Brasil clama por independência energética com a campanha “O Petróleo é Nosso“, liderada por Getúlio Vargas e inspirada por Monteiro Lobato. O movimento culmina na criação da Petrobras, símbolo de soberania nacional, marcando uma nova era no setor energético e impulsionando a infraestrutura do país, como a Refinaria de Manguinhos.
Sob a liderança visionária de Drault Ernanny e o apoio do Grupo Peixoto de Castro, foi inaugurada a Refinaria de Manguinhos, a primeira refinaria privada do Rio de Janeiro. Construída em apenas 255 dias, tornou-se um marco para a indústria nacional de combustíveis, abastecendo o então Distrito Federal e simbolizando a luta por independência energética e soberania industrial.
A Refinaria de Manguinhos tornou-se símbolo de resistência nos anos 1960, quando Peixoto de Castro enfrentou o cerco militar e recusou-se a entregar empregados acusados de subversão. Em um posicionamento corajoso e arriscado, a refinaria destacou-se por defender seus valores, mesmo sob forte pressão do governo, reafirmando sua importância histórica e social no Brasil.
A Refinaria de Manguinhos alcançou um marco histórico ao realizar seu IPO na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Este movimento estratégico não apenas reforçou sua relevância no mercado de combustíveis, mas também abriu caminho para novos investimentos, destacando sua posição como uma das líderes na busca por inovação e competitividade no setor energético brasileiro.
A Refinaria enfrentou o impacto de crises econômicas globais, operando com capacidade limitada. A falta de recursos inviabilizou investimentos em tecnologia e aumento de produção, dificultando sua competitividade no mercado. Mesmo assim, a refinaria manteve suas operações, resistindo em meio a um cenário desafiador para a indústria de combustíveis no Brasil.
A abertura do mercado brasileiro trouxe novas oportunidades e transformações significativas, culminando com a Lei do Petróleo de 1997. Essa legislação reformulou o setor, alinhando o Brasil ao cenário global. A criação da Agência Nacional do Petróleo (ANP) marcou o fim do monopólio, regulando e fomentando a entrada de empresas privadas. Para a Refinaria de Manguinhos, foi uma década de reinvenção.
A Usina de Cidadania é um projeto social de muito orgulho da Refit que visa contribuir com programas educacionais, culturais e esportivos, oferecendo oportunidades para crianças e jovens de comunidades carentes em Manguinhos, Rio de Janeiro. A UDC cria espaços seguros onde os alunos podem aprender, se desenvolver e crescer por meio do esporte, refletindo o compromisso da Refit com a transformação social.
A entrada das gigantes do setor, a argentina YPF e a espanhola Repsol, na sociedade da Refinaria de Manguinhos foi um marco estratégico. Essas parcerias possibilitaram um ganho significativo em produtividade, oferecendo à refinaria um novo fôlego para retomar seu crescimento. Com a nova gestão focada em otimizar as operações e expandir o alcance da refinaria em um mercado cada vez mais competitivo.
Após anos de dificuldades, a Refinaria de Manguinhos foi forçada a suspender suas operações. Esse período foi crucial para a empresa, permitindo uma profunda reorganização e reflexão sobre os próximos passos. A paralisação ofereceu à refinaria a oportunidade de reestruturar sua operação e redefinir seu futuro, mantendo viva a esperança de recuperação e crescimento no mercado de petróleo, apesar das adversidades enfrentadas.
Um novo capítulo na história da Refinaria de Manguinhos começou em 2008 com a aquisição pelo Grupo Andrade Magro, já atuante no segmento de postos de combustíveis por meio da Rede Tigrão. Esse momento marcou o renascimento da refinaria, que, após anos de dificuldades, passou a contar com uma nova direção e significativos investimentos em infraestrutura e tecnologias, inaugurando sua era de ouro.
Após um intenso processo de recuperação, que incluiu a obtenção de autorizações e certificações essenciais, além de grandes investimentos no parque fabril, a Refinaria de Manguinhos retorna à produção. Este marco demonstrou ao mercado a força renovada da empresa e seu enorme potencial, consolidando sua posição no setor e reafirmando seu compromisso com a qualidade e inovação no refino de petróleo.
A Refinaria de Manguinhos enfrentou um dos maiores desafios de sua história, com a tentativa de desapropriação promovida pelo então governador do estado. A medida ameaçava a continuidade da refinaria e seus 5 mil empregos diretos e indiretos. A resistência da refinaria, defendendo seu papel econômico e social, resultou em uma vitória jurídica: o STF reverteu a desapropriação em 2015, assegurando sua permanência e futuro.
Após a vitória jurídica e a retomada das atividades, a Refinaria de Manguinhos surge com uma nova identidade, rebatizada como Refit. Esse marco simboliza a superação das adversidades e o fortalecimento da empresa. Junto à mudança de marca, a Refit fez investimentos significativos em infraestrutura e novas tecnologias. A melhoria na capacidade de produção destacou a eficiência e compromisso com a sustentabilidade, consolidando seu papel da empresa no setor energético brasileiro.
A Refit alcançou uma etapa significativa ao iniciar a produção dos primeiros combustíveis comuns já aditivados do Brasil, sem custo adicional para os consumidores. Esse avanço trouxe maior autonomia e melhor desempenho para os veículos que escolhem esse tipo de combustível, destacando a Refit como uma das maiores inovações do setor. O combustível aditivado não só melhora a eficiência dos automóveis, mas também reafirma o compromisso da empresa com a qualidade e sustentabilidade no mercado de combustíveis.
A Refit atingiu um recorde ao produzir 1.017.632.661 litros de Gasolina A e 417.804.089 litros de Diesel (S-10 / S500 / Marítimo) em 2023, totalizando 1,5 bilhão de litros de combustíveis. Esse marco destaca a crescente demanda por combustíveis de alta qualidade e reflete os esforços contínuos da empresa em investir em tecnologia e sustentabilidade. Com a única gasolina já aditivada do Brasil, a Refit reafirma seu compromisso com a excelência, sendo a energia que move o Brasil há 70 anos.
A Usina de Cidadania alcançou a marca histórica de 12.000 crianças e jovens atendidos, impactando vidas por meio de programas educacionais, culturais e esportivos. Desde sua fundação, o projeto tem sido fundamental para o desenvolvimento de estudantes em Manguinhos, oferecendo oportunidades para aprender, crescer e ingressar no mercado de trabalho. Além disso, muitos alunos se destacaram no cenário esportivo, com sucesso nas artes marciais e conquistas de bolsas, mostrando o impacto positivo e transformador da UDC.